quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Programa de índio número 2 em NY

Acho que todo mundo sabe que o maior programa de índio em NY é o Ano Novo na Times Square. O guru Riq Freire é categórico classificando como programa de índio  categoria 5 tacapes no Viaje na Viagem.

Na minha opinião o programa de índio número 2 é a cerimônia do acender das luzes da árvore de Natal no Rockfeller Center. Não me leve a mal. Eu amo Natal e aqui em NY tem um gostinho especial por causa das vitrines, da neve e da árvore no Rockfeller Center. Mas ficar horas numa fila pra ver alguém ligar o interruptor na tomada eu acho roubada.

Eu fico admirada com a capacidade do americano de transformar um ato tão corriqueiro como acender as luzes da árvore de Natal em um espetáculo transmitido em rede nacional.

Então o canal NBC todos os anos fica a semana inteira falando da bendita árvore na televisão, quantos quilos, altura, de onde veio, pra onde vai depois do Natal, quantas luzes, quanta energia vai ser consumida e assim vai...

Hoje vai ser a inauguração e a área do Rockfeller Center está intransitável desde o início da tarde. Ruas interditadas, policiamento ostensico e muito trânsito.

Perguntei para os seguranças como é o esquema e me informaram que a áreaVIP tem visão privilegiada, mas o resto na multidão vai ficar com a visão limitada por causa das camêras de televisão e das luzes.

Se você quiser participar das festividades é quase no mesmo estilo do Ano Novo. Chegue cedo, fique de pé no frio preso no chiqueirinho e se prepare para a festa durar uns míseros 10 minutos.

A minha sugestão é fugir da área do Rockfeller Center nessa data, aproveitar e ir passear em outra área da cidade. E ir visitar a árvore quando as luzes já estiverem acesas.

sábado, 26 de novembro de 2011

Dando graças com torta Banofee.
















Quinta feira foi o dia mais esperado do calendário gastrônomico americano. O dia de Ação de Graças. 
Como o feriado não está atrelado a nenhuma religião todos os americanos celebram essa data com muita comida.

Eu sempre passo com a família do marido e não tenho que cozinhar. Só fazer a sobremesa.
As sobremesas típicas são a torta de abóbora e a torta de pecã. Como na família do marido eles não são muitos chegados as típicas sobremesas americanas, eu decidi fazer uma torta com sabores mais próximos da cultura deles.

Já tinha visto em alguns blogs sobre a britânica banofee pie e resolvi que a combinação de doce de leite e banana não tem erro. As várias receitas que encontrei recomendavam fazer a massa com biscoitos Digestives que são mais ou menos parecidos com o graham crackers ou tipo maria. Mas eu não sou muito chegada no gosto artificial da massa de bolacha então resolvi fazer a base com a massa de pate brisee da titia Martha. A massa não tem segredo, mas tem que ser feita no processador. Como eu só tenho um mini processador divid a receita na metade e deu certo.
O recheio eu cozinhei uma lata de leite condensado na panela de pressão por 30 minutos e deixei esfriando na geladeira.
A cobertura foi um merengue de uma receita de torta de limão do site do Food Network. Eu tenho azar com merengue, mas esse deu certinho e ficou brilhante, cremoso e depois de assado não ficou aerado demais. Ficou quase um marshmellow. 
Como a combinação de doce de leite e merengue pode ser um pouco doce fiz em forminhas individuais, mas no fim vi gente repetindo a dose.

Eu usei uma receita de pate brisee, uma lata de leite condensado cozido, 4 bananas nanicas grandes e meia receita de merengue e consegui 25 tortinhas. Como eu não tinha certeza de quanto doce de leite eu ia precisar cozinhei duas latas de leite condensado e agora pra minha tristeza tenho uma lata na geladeira pra me aqucer nas noites frias do outono.

Espero que o Weight Watchers me perdoe.


segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Amorino foi amor a primeira flechada.

Eu não tenho muita certeza quem inventou o sorvete. De acordo com o Wikipédia foram os italianos e depois os franceses aperfeiçoaram. Mas como o Wikipédia não tem nenhum embasamento científico prefiro nem me aprofundar na controvérsia.
Mas de uma coisa eu tenho o certeza, que os americanos inventaram os sorvete mais gordo do mundo. Cheio de creme de leite, pedaços de brownies, massa de cookie, caramelo, não tem sabor que você não encontre nos supermercados americanos. Ben and Jerrys e Haagen Dazs são as marcas mais conhecidas e não tem nada melhor que sentar na frente da televisão e comer direto do potinho.

Mas aqui em NY as gelaterias italianas estão tomando conta da cidade. Depois da chegada da Grom com suas filas quilométricas no Upper West Side outra que resolveu fincar a bandeira em NY foi a Amorino.



O mais curioso é que a empresa é de dois italianos, mas as primeiras lojas foram abertas em Paris. A loja em NY está pertinho da NYU na esquina da  University place com a 10th street.

Os sabores vão do tradicional chocolate, baunilha, café, framboesa até os mais exóticos como maracujá, amarena, amaretti e o meu favorito caramelo salgado.


Além do gelato italiano ser preparado com ingredientes puros sem conservantes e com matérias primas super selecionadas,  a apresentação é linda em formato de flor.

Pistache e Caramelo Salgado

Mesmo com o frio chegando, todos os meses eles inventam um novo sabor e o deste mês é o de marrom glacê.

Tenho que aproveitar o outono e sair pra tomar sorvete de marrom glacê e dar umas voltinhas no Washington Square Park, antes do inverno chegar.