terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Até o Payard se mudou pra Downtown.

Desde que eu me mudei pra NY um dos lugares que eu mais gosto de frequentar é a Patisserie Payard. A loja no Upper East Side era uma gracinha e com os melhores macarons de NY muito antes da Ladurée pensar em fincar sua bandeira no bairro.
Mas como até Monsieur Payard tem teto de vidro em 2009 não aguentou o tranco do aumento do aluguel e teve que fechar as portas da famosa patisserie na avenida Lexington.
Ele andou dando umas ciscadas pelo bairro e abriu uma lojinha em cima da joalheria Mauboussin na Madison, mas acho que mesmo com a clientela cheia de diamantes e casacos de pele a loja não vingou, porque essa gente se alimenta de ar e não de guloseimas de chocolate.
Assim o chefe Payard teve que se mudar para Downtown e abriu uma padaria com a cara do Greenwich Village.
Logotipo modernex  e uma padaria com todas as gostosuras que são o carro chefe - pain au chocolat, croissants, sanduíches quentes e frios, macarons, barras de chocolate, tortas e bombas/eclairs perfeitos.



François Payard Bakery
16 W Houston St
entre Thompson St e Sullivan St no Greenwich Village

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Programa de índio número 2 em NY

Acho que todo mundo sabe que o maior programa de índio em NY é o Ano Novo na Times Square. O guru Riq Freire é categórico classificando como programa de índio  categoria 5 tacapes no Viaje na Viagem.

Na minha opinião o programa de índio número 2 é a cerimônia do acender das luzes da árvore de Natal no Rockfeller Center. Não me leve a mal. Eu amo Natal e aqui em NY tem um gostinho especial por causa das vitrines, da neve e da árvore no Rockfeller Center. Mas ficar horas numa fila pra ver alguém ligar o interruptor na tomada eu acho roubada.

Eu fico admirada com a capacidade do americano de transformar um ato tão corriqueiro como acender as luzes da árvore de Natal em um espetáculo transmitido em rede nacional.

Então o canal NBC todos os anos fica a semana inteira falando da bendita árvore na televisão, quantos quilos, altura, de onde veio, pra onde vai depois do Natal, quantas luzes, quanta energia vai ser consumida e assim vai...

Hoje vai ser a inauguração e a área do Rockfeller Center está intransitável desde o início da tarde. Ruas interditadas, policiamento ostensico e muito trânsito.

Perguntei para os seguranças como é o esquema e me informaram que a áreaVIP tem visão privilegiada, mas o resto na multidão vai ficar com a visão limitada por causa das camêras de televisão e das luzes.

Se você quiser participar das festividades é quase no mesmo estilo do Ano Novo. Chegue cedo, fique de pé no frio preso no chiqueirinho e se prepare para a festa durar uns míseros 10 minutos.

A minha sugestão é fugir da área do Rockfeller Center nessa data, aproveitar e ir passear em outra área da cidade. E ir visitar a árvore quando as luzes já estiverem acesas.

sábado, 26 de novembro de 2011

Dando graças com torta Banofee.
















Quinta feira foi o dia mais esperado do calendário gastrônomico americano. O dia de Ação de Graças. 
Como o feriado não está atrelado a nenhuma religião todos os americanos celebram essa data com muita comida.

Eu sempre passo com a família do marido e não tenho que cozinhar. Só fazer a sobremesa.
As sobremesas típicas são a torta de abóbora e a torta de pecã. Como na família do marido eles não são muitos chegados as típicas sobremesas americanas, eu decidi fazer uma torta com sabores mais próximos da cultura deles.

Já tinha visto em alguns blogs sobre a britânica banofee pie e resolvi que a combinação de doce de leite e banana não tem erro. As várias receitas que encontrei recomendavam fazer a massa com biscoitos Digestives que são mais ou menos parecidos com o graham crackers ou tipo maria. Mas eu não sou muito chegada no gosto artificial da massa de bolacha então resolvi fazer a base com a massa de pate brisee da titia Martha. A massa não tem segredo, mas tem que ser feita no processador. Como eu só tenho um mini processador divid a receita na metade e deu certo.
O recheio eu cozinhei uma lata de leite condensado na panela de pressão por 30 minutos e deixei esfriando na geladeira.
A cobertura foi um merengue de uma receita de torta de limão do site do Food Network. Eu tenho azar com merengue, mas esse deu certinho e ficou brilhante, cremoso e depois de assado não ficou aerado demais. Ficou quase um marshmellow. 
Como a combinação de doce de leite e merengue pode ser um pouco doce fiz em forminhas individuais, mas no fim vi gente repetindo a dose.

Eu usei uma receita de pate brisee, uma lata de leite condensado cozido, 4 bananas nanicas grandes e meia receita de merengue e consegui 25 tortinhas. Como eu não tinha certeza de quanto doce de leite eu ia precisar cozinhei duas latas de leite condensado e agora pra minha tristeza tenho uma lata na geladeira pra me aqucer nas noites frias do outono.

Espero que o Weight Watchers me perdoe.


segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Amorino foi amor a primeira flechada.

Eu não tenho muita certeza quem inventou o sorvete. De acordo com o Wikipédia foram os italianos e depois os franceses aperfeiçoaram. Mas como o Wikipédia não tem nenhum embasamento científico prefiro nem me aprofundar na controvérsia.
Mas de uma coisa eu tenho o certeza, que os americanos inventaram os sorvete mais gordo do mundo. Cheio de creme de leite, pedaços de brownies, massa de cookie, caramelo, não tem sabor que você não encontre nos supermercados americanos. Ben and Jerrys e Haagen Dazs são as marcas mais conhecidas e não tem nada melhor que sentar na frente da televisão e comer direto do potinho.

Mas aqui em NY as gelaterias italianas estão tomando conta da cidade. Depois da chegada da Grom com suas filas quilométricas no Upper West Side outra que resolveu fincar a bandeira em NY foi a Amorino.



O mais curioso é que a empresa é de dois italianos, mas as primeiras lojas foram abertas em Paris. A loja em NY está pertinho da NYU na esquina da  University place com a 10th street.

Os sabores vão do tradicional chocolate, baunilha, café, framboesa até os mais exóticos como maracujá, amarena, amaretti e o meu favorito caramelo salgado.


Além do gelato italiano ser preparado com ingredientes puros sem conservantes e com matérias primas super selecionadas,  a apresentação é linda em formato de flor.

Pistache e Caramelo Salgado

Mesmo com o frio chegando, todos os meses eles inventam um novo sabor e o deste mês é o de marrom glacê.

Tenho que aproveitar o outono e sair pra tomar sorvete de marrom glacê e dar umas voltinhas no Washington Square Park, antes do inverno chegar.



quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Bánh Mì ? Bãn Mi ? Bá Mi ? - Ah deixa pra lá!!!

Acho que desde que me mudei pros EUA, aprendi a gostar de muitas coisas que torcia o nariz. Resolvi dar uma chance pro coentro. Eu odiava coentro!!! Com todas as minhas forças. Achava que tinha gosto de sabão e não entendia como alguém em sã consciência podia gostar de coentro. Mas ainda bem que resolvi dar uma chance pro tão odiado coentro.

O coentro é a salsinha dos mexicanos e também dos vietnamitas.Durante a ocupação francesa do Vietnã, nossos queridos franceses resolveram que não poderiam ficar sem a baguette nossa de cada dia e assim nasceu um dos meu sanduíches prediletos - O Bánh Mì.

Um pãozinho francês recheado com patê, presunto, linguiça, uma saladinha com pickles de cenoura e rabanete, coentro, hortelã e um toque picante de pimenta jalapeño. Pode parecer uma mistura estranha, mas é super refrescate por causa da hortelã e casa perfeito com a gordura da carne de porco.



 Na Épicerie Boulud na frente do Lincoln Center  tem um delicoso com a assinatura do chefe Daniel Boulud. 

 O melhor lugar pra comprar umas comidinhas pra fazer um piquenique no Central Park ou parar pra tomar um café acompanhado de sobremesas de comer rezando.




domingo, 11 de setembro de 2011

Aonde eu estava no dia 11 de Setembro de 2001

Este ano tem um ar diferente, afinal são 10 anos do atentado e depois de muita discussão e controvérsia o memorial vai ser inaugurado hoje em Nova York.
Todos os anos no trabalho a mesma pergunta. Aonde eu estava  no dia 11 de setembro de 2001? Todo mundo tem uma história pra contar.Essa é a minha.
Eu estava na Flórida em Orlando esperando meu marido sair da aula na UCF. De repente alguém sai da sala aos prantos falando ao telefone. Alguns minutos depois o professor recebe o comunicado de cancelar a aula e diz a todos os alunos "hoje o mundo que vocês conheciam mudou". Rapidamente o campus da universidade se esvaziou com as aulas suspensas. Fomos para o estacionamento e seguimos para casa. A então não tinhamos visto nenhuma notícia em uma era pré twitter ou smartphones.
11 de setembro já era tinha um ar triste para nós porque a avó do meu marido tinha falecido no dia anterior na República Dominicana e grande parte da  família estava com a viagem marcada para o funeral. Para aumentar a nossa angustia minha sogra tinha embarcado de manhã cedo de Miami para Santo Domingo. Sem ter como entrar em contato com a American Airlines seguimos para casa. Todos os pedágios estavam desativados e muitos carros de polícia nas ruas. Chegamos em casa, ligamos a televisão e começamos a entender a magnitude da tragédia.
Foram horas angustiantes até receber a notícia que o voo da minha sogra tinha chegado a República Dominicana. Sua sorte foi que o voo tinha saído as 7 manhã de Miami e a FAA decidiu que o voo deveria seguir até o destino final ao invés de retornar aos EUA. Mas o resto da  família não teve a mesma sorte. Ficaram presos no aeroporto Kennedy em Nova York por horas,  já que todos os voos tinham sido cancelados.
Os dias após a tragédia foram tristes e sombrios. Nunca tínhamos ouvido falar de Osama Bin Landen. Quem era esse cara que odiava tanto os americanos? Não apóio a política bélica americana e questiono muitas decisões que são tomadas pelo políticos, mas odiar uma nação inteira por atitudes tomadas pelos governantes na minha opinião é ignorância.
10 anos se passaram e cá estou eu morando em Nova York. A cidade se recupera a passos largos. A cidade que nunca dorme continua muito segura e isso é umas das principais razões que eu adoro morar aqui.
Como o destino prega peças inusitadas, aquele mesmo professor que deu a notícia na sala de aula da UCF hoje vive aqui em Nova York e outro dia meu marido trombou com ele na rua. E assim a vida segue.....

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Williamsburg + Smorgasbord = Comidinhas descoladas e vista espetacular do skyline de Manhattan

Depois de Manhattan, Brooklyn com certeza é o meu borough favorito. Já faz muito tempo que Brooklyn é a lugar da hora. A história se repete. Artistas em busca de espaços amplos e aluguel a preços baixos migraram do Soho para o Williamsburg onde muitos depósitos abandonados ofereciam essa opção. Com o passar do tempo, restaurantes e bares começaram a popular o bairro e com a mudança do código de zoneamento em 2005 das áreas em torno do rio East novos empreendimentos começaram a ser erguidos. A vista espetacular do Lower East Side é de tirar o fôlego e pensando nisso a turma que organiza o popularíssimo Brooklyn Flea resolveu organizar uma feira só de comidinhas com a cara do borough.



Todo sábado acontece o Smorgasburg. Localizado em um espaço que mais se parece com um futuro estacionamento. O evento tem cerca de 100 barracas que vendem café, bolos, produtos orgânicos, cachorro quente asiático, donuts, cookies, sorvete, frango frito, picolés, hamburguer, tacos, arepas e um sem fim de snacks e comidinhas. Tudo muito diferente com ingredientes locais, orgânicos e com o toque da galera descolada de Williamsburg.









 
São muitas opções e nós escolhemos um peixe frito pra começar com uma sangria. Também provamos o Asiadog, mas estava tão bom que vai ficar faltando a foto....


De sobremesa donuts da Dough

E sanduíche de sorvete da Good Batch.
 Cookie de aveia e uvas passas com sorvete de baunilha

O Smorgasburg está localizado no Brooklyn no bairro de Williamsburg. De Manhattan é só pegar a linha L em direção ao Brooklyn e descer na estação da Bedford Avenue. E andar 4 quarteirões pela rua N 7th.

Outra opção mais divertida é pegar o barco da linha East River Ferry que saí da rua 35 e FDR.



http://www.brooklynflea.com/smorgasburg/
http://www.nywaterway.com/ERF-Home.aspx


quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Yes, nós temos macarons!!!


Até 2006 eu nunca tinha comido um macaron. Já tinha ouvido falar, já tinha lido a respeito, mas como morava na Flórida macaron não era uma das especialidades culinária difundidas por lá.

Aqui nos EUA macaron também é um doce assado feito com côco, claras,leite condensado e farinha. Mas que não tem nada a ver com o francês feito com farinha de amendôas.

Quando fui á Paris estava obcecada com a possibilidade de visitar a Ladurée e finalmente experimentar um legítimo macaron francês. A loja é linda, parece de brinquedo e os macarons, ah os macarons...são deliciosos!!!É tudo isso e um muito mais...Foi amor a primeira mordida. Comprei vários e todo dia comia um e ficava triste pensando que ia demorar para voltar pra Paris. Mas viajar é isso. São as lembranças, os sabores, os cheiros que te fazem voltar. E Paris é sempre Paris.

Mas ontem a Ladurée inaugurou uma loja em Manhattan!!! E pra piorar a minha vida é no meu caminho de casa.

Resolvi passar hoje depois do trabalho e a fila estava grande, mas como estava com tempo resolvir encarar.
A fila na Madison avenue.
A fila dando volta dentro da loja.


 A loja é uma graça, com as paredes em tons de verde água e tudo bem arrumado. Não chega nem aos pés da matriz parisiense em questão de charme. Tem cara de loja da Disney. Mas pra minha alegria os macarons são os mesmos. Eles vendem geléias, caramelo salgado, chocolates, pate de fruit e velas com cheirinhos de doces. A loja não é uma patissêrie com casa de chá como em Paris.  O serviço foi muito atencioso apesar da fila dobrando a esquina. As atendentes tem uma super paciência e explicam o tamanho das caixas, os sabores, tempo de validade e uma possível loja no Soho. Vi gente comprando caixas enormes!!! Com 50 unidades.
De acordo com o gerente, os macarons vem de Paris todos os dias. Eu sei que não é ecologicamente correto consumir um produto que vem de tão longe, mas como o avião vai vir de Paris de qualquer jeito não custa nada eles darem um carona pra Ladurée, né!?

Quarenta e cinco minutos de espera e consegui comprar meus sonhados macarons. Saí correndo pra chegar em casa....

Eles estão fresquissímos, macios, delicosos e com um gostinho de Paris.

Agora eu vou ter que arranjar outra razão pra voltar pra Paris.


 Pistache, Chocolate, Baunilha, Framboesa, Caramelo Salgado e Flor de Laranjeira 



A loja está localizada Madison Avenue entre as ruas 70 e 71 no Upper East Side.

domingo, 28 de agosto de 2011

Tchau Irene !!!

Ela chegou e já se foi. A Irene prometia ventos fortes, chuvas torrencias, derrubar árvores. Felizmente Nova York estava preparada e tudo foi bem mais tranquilo.
Ontem caminhando pela Lexington vi uma cidade fantasma. Todas as lojas fechadas, metrô interditado e ruas desertas. Muita gente na fila dos poucos supermercados comprando água e outros mantimentos.




Como já tinhamos passado pela mesma situação em Orlando, não ignoramos os pedidos do prefeito de estar preparados com água, lanterna, sacar dinheiro, encher a banheira de água, carregar os telefones celulares, e ficar em casa e não sair pra ver a tempestade.
Só sobrou água com gás no supermercado.

Tivemos muita sorte e não fomos afetados pelo corte da rede elétrica e assistimos alguns filmes e quando acordamos a Irene estava chegando com muita chuva.
Agora é esperar para que restaurem o transporte público e limpem as ruas para que a cidade que nunca dorme possa a dormir com tranquilidade.





segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Tem praia boa em New York ?

Eu amo praia. Desde que eu me lembro por gente eu vou à praia. Como boa paulistana passei minhas férias no Guarujá. Minhas lembranças são regadas a sorvete Kibon, Hipoglós, castelos na areia, água de côco, milho verde, tatuí e empinar pipa na praia. Na adolescência conquistei a confiança da minha mãe e ía para com minha amigas queridas passar as férias de verão sem a companhia de adultos. Mais lembranças estão gravadas na minha memória....calçadão, aeróbica na praia (que brega...), miojo, música alta e levantar tarde.



Meio atrasados, já que o verão já está terminando, resolvemos pegar uma praia. Já tinha ouvido falar sobre o ranking do Dr. Beach. O ranking do Dr. Beach nomeia as melhoras praias dos EUA e ano passado a praia campeã foi Coopers Beach em Southampton. Como fomos durante a semana o trânsito estava tranquilo.
 








Southampton está localizado a 150 quilômetros de Manhattan. De carro foram umas duas horas. Estrada tranquila quase no finzinho de Long Island.

Como em quase toda área do Hamptons estacionar é bem complicado. Só residentes tem direto  a estacionar na rua e nós pobres mortais temos que se conformar em pagar estacionamento e rezar para não esteja lotado.

Em Coopers Beach o estacionamento custa 40 dólares. Por esse preço você tem direito a uma vaga e acesso à praia. Aqui nos EUA muitas praias cobram acesso, mas em Coopers Beach somente o estacionamento é pago.
A praia é uma delícia. Água azul, areia branca além de oferecer chuveiros, vestiários e aluguel de cadeiras e guarda sóis.


Levamos nosso piquenique e passamos um dia tranquilo de dolce far niente.



Mas desde que me mudei pra New York muita gente me pergunta. Você vai à praia? Tem praia que presta por essas bandas? A minha reposta é sempre a mesma. Sim e Não. Sim, tem praia que presta . Não, a praia é mais ou menos. Não me leve a mal. A praia é linda. E eu adoro. Mas que falta faz a caipirinha.

domingo, 14 de agosto de 2011

Quem não tem cão, caça com Otto.

Como boa paulistana fui criada à base de pizza e poluição. Todo sábado ou domingo era dia de pizza. Ou a gente pedia pra entregar ou dava um pulinho na Speranza.
Comparar pizza paulistana com a pizza novaiorquina é motivo de muita controvérsia e acho que nunca vou ter uma resposta definitiva.
Quem sabe um dia o pessoal da Cia. Tradicional de Comércio se aventura pela gringolândia e abre uma pizza Brás por aqui.
Mas enquanto esse dia não chega eu continuo na minha busca pela pizza perfeita.
Já tinha lido sobre a Otto Pizzeria e estava curiosa para provar.
A pizzaria tem o selo do chefe celebridade Mario Batali e seu sócio Joe Bastianich, que são também responsáveis pelo supermercado megahit Eataly, do 4 estrelas Del Posto e do tradicional Babbo.


A Otto Pizzeria está fincada no coração do Grennwich Village pertinho do Washington Square Park.


O ambiente é bem casual decorado em tons de vermelho com um bar na entrada. Tem um toque divertido com nomes de times de futebol num painel mostrando as horas das reservas.

A carta de vinho é extensa com muitas opções de vinho italianos com preços começando a 30 dólares a garrafa.
As pizzas são divididas entre classica e pizza Otto. Entras as clássicas você pode saborear margueritas com mussarela de origem controlada, pepperoni e quatro queijos. As pizzas Otto tem coberturas mais exóticas como de batata, anchova e ricota ou com lardo. Quando fui pedi a de pato confit com figo e estava deliciosa.
Além de pizza a casa oferece massas e antipastos. Provei a pasta com beringela e também está aprovada.
As sobremesas são todas a base de gelato preparado na casa. O de azeite tem um sabor marcante não muito doce.
Pra encerrar um expresso bem tirado.


Mas depois de tanta comilança a melhor pedida é dar uma volta no Washington Square Park e ficar pensando quando eu vou voltar...


Otto Enoteca e Pizzeria
One Fifth Avenue esquina com Oitava avenida em Greenwich Village.
http://www.ottopizzeria.com/